A maior associação de música e artes do brasil
Por Linhas Comunicação
Nascido no morro do Salgueiro, na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, o músico Almir Guineto, associado da ABRAMUS, completa 69 anos em 2015 – 46 deles como músico profissional – somando 13 discos gravados e diversas parcerias com grandes nomes do samba e do pagode nacional.
(Foto: DR – Direitos Reservados)
Filho de Seu Iraci e de Dona Fia, começou aos 16 anos seguindo os passos do irmão, Chiquinho, um dos fundadores do grupo Originais do Samba. Em 1979, Almir mudou-se para São Paulo, para tocar cavaquinho com o grupo. Anos mais tarde, criou o famoso Fundo de Quintal, até assumir definitivamente a carreira solo, onde gravou sucessos como “A Chave do Perdão” (1982), “Perfume de Champanhe” (1987), “Jeito de Amar” (1989) e seu mais recente álbum “Cartão de Visita” (2012).
Guineto não precisou de muito tempo até ser reconhecido pelos parceiros de roda como o “rei do pagode”. Considerado um exímio violonista e um verdadeiro perito no cavaquinho, o músico foi responsável por introduzir também o banjo nas escolas de samba, o que lhe renderia ainda o título de “mestre do partido alto”.
Para que pudesse viver de música – sonho da maioria dos artistas –, Guineto procurou a ABRAMUS, conseguindo assim garantir os direitos autorais devidos nas execuções de seus grandes hits, entre eles “Insensato Destino” e “Caxambu”.
“Escolhi a ABRAMUS por sua tradição e história. É uma instituição fundada por músicos, para resguardar a música brasileira”, diz o compositor, que continua percorrendo o Brasil inteiro com shows, cantando antigos e novos sucessos para a alegria dos milhares de fãs. “Graças a Deus sempre há espaço para o nosso trabalho”, finaliza Guineto, que tem realizado uma média de 10 a 15 apresentações por mês, conquistando crítica e público em todo o Brasil.