A maior associação de música e artes do brasil
Por Carol Vogel para o New York Times
Há muito que a Fundação Solomon R. Guggenheim é conhecida por criar museus inovadores – do quartel-general de 1959, de Frank Lloyd Wright, na Quinta Avenida, ao titã ondulante de 1997, de Frank Gehry, para o Guggenheim Bilbao, na Espanha. Mas, na semana passada, foi inaugurado um tipo muito diferente de estrutura, um súbito ponto de encontro em uma área da prefeitura, no East Village, que até pouco tempo atrás era “só ratos e escombros”, nas palavras de um funcionário do Guggenheim.
Chamado de BMW Guggenheim Lab, o espaço é parte think tank, parte fórum ao ar livre, parte centro comunitário, tudo isso num terreno baldio entre dois prédios de apartamentos. O objetivo é engajar os nova-iorquinos num debate sobre as formas de se viver numa cidade.
Nos últimos anos, lojas surgiram e desapareceram em Nova York, dando ao mercado imobiliário uma solução temporária à falta de ocupação e aos varejistas a chance de testar conceitos ou marcas sem longos compromissos. Mas o projeto do Guggenheim é tido como o primeiro exemplo de um grande museu de Nova York que se envolveu na ação.