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Do Estadão
Depois do fim da 1ª Guerra Mundial, em 1918, e a consequente devastação da Europa, os Estados Unidos se tornaram o único país em condições de produzir filmes. Antes, porém, Itália e Alemanha já haviam deixado sua marca em grandes películas feitas na época do cinema mudo. Justamente por conta da guerra, é mais difícil hoje encontrar a produção cinematográfica dos países europeus, enquanto abundam filmes americanos. Carlos Roberto de Souza, curador da V Jornada do Cinema Silencioso, que será realizada de amanhã até 14 de agosto, na Cinemateca Brasileira e no Auditório Ibirapuera, selecionou para este ano filmes da Itália e do Brasil, dois franceses e dois alemães.
“É uma preciosidade, tanto em termos de curtas, como de longas-metragens”, diz. “Notadamente, neste ano não teremos nenhum filme americano”, completa. Ao todo, serão exibidos 57 filmes em 22 sessões musicadas. A Itália é a grande homenageada, com filmes produzidos na década 10. A abertura do evento será feita pelo curador do acervo cinematográfico do Museu Nazionale Del Cinema de Turim, Luca Giuliani, que falará sobre a preservação dos cinema mudo italiano.
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