Da Agência Estado para o Estadão
A cultura indígena muda vidas. Na virada do século 20, o marechal Cândido Rondon percorreu grandes áreas do oeste brasileiro para a instalação de linhas telegráficas. A missão o transformou em defensor dos índios. Em 1940, a mesma magia tocou a vida de três irmãos, que participavam de uma viagem para desbravar e abrir campos de pouso na região do Mato Grosso. Anos depois, o desejo de preservar as aldeias fez com que Orlando (1914-2002), Cláudio (1916-1998) e Leonardo Villas Bôas (1918-1961) fossem os mentores da criação do Parque Indígena do Xingu, primeira terra indígena homologada pelo governo federal, em 1961. Os 50 anos do feito serão celebrados a partir de hoje, na exposição “Irmãos – O Xingu dos Villas Bôas”.
Com curadoria de Marcello Dantas e Noel Villas Bôas, filho de Orlando, e investimento de R$ 1,5 milhão, a mostra ocupa cerca de 1.500 m² da área de convivência do Sesc Pompeia e promete transportar os visitantes para uma espécie de floresta de maneira interativa e atraente. A O2 Filmes, de Fernando Meirelles, assina a produção e a parceria criativa do evento, que tem sua inspiração ligada ao longa “Xingu – O Filme”, projeto da O2 Filmes, que tem direção de Cao Hamburger e conta a trajetória dos três irmãos sertanistas.
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