RIO – A luz é pouca naquela parte da Praça da Bandeira. A câmera está parcialmente escondida debaixo do casaco do diretor. Djan Cripta não pode gritar “ação”, apenas começa a filmar em silêncio quando Tokaya atravessa a rua correndo, pula o portão do prédio e começa a escalar, nervosamente, a estrutura, com a lata de spray presa na bermuda. Seu alvo é um trecho da parede, no terceiro andar, onde ele quer deixar a sua marca. Naquela fria e tensa madrugada, Tokaya, um pichador da Zona Norte do Rio, é o astro solitário de mais uma cena do filme independente “100 comédia Brasil”.
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