Publicado em 19/07/2023.
Muitos artistas, cantores e compositores ficam em dúvida. Por onde eu começo?
“Eu gravo um single? Um EP? Um álbum?”
Afinal, qual é a diferença entre eles?
Hoje vamos desvendar as vantagens e desvantagens de cada um desses formatos e qual indicamos de acordo com o momento de carreira de cada artista.
Cada um desses formatos requer um investimento distinto, um planejamento maior ou menor, assim como uma determinação exclusiva para cumprir demandas e prazos que existem a partir do objetivo traçado pela produção do artista ou próprio artista autogestor.
Afinal, ninguém quer investir e produzir um fonograma que não alcance o público que sonha, certo?
Vamos lá?
Como o próprio nome diz, significa que será uma música em específico. Um tema, uma narrativa.
Costuma-se produzir como single a música que o artista determina como carro-chefe, ou seja, a canção com maior potencial de atingir um público, se tornar o grande hit.
O single acarretará em um investimento mais assertivo, uma linha editorial
para promover o fonograma, uma capa, um upload, um clipe (se for o caso).
Tudo será mais “controlável”, digamos assim.
Assim como o investimento em mídia paga, itens promocionais, media kit etc.
Um ponto importante também a ser mencionado, é que muitas vezes o single também funciona como um “teaser” de um EP ou álbum, como se fosse uma prévia do que se pode esperar do conceito do trabalho completo, ou ser o grande chamariz para que o público fique atento aos próximos lançamentos.
Um EP pode variar em temática e quantidade de faixas, pois essa nomenclatura abriga de 3 a 7 faixas e atua como um modo intermediário entre o single e o álbum.
O investimento pode variar de acordo com a quantidade de fonogramas, assim como os produtos audiovisuais se for de desejo do artista (clipe ou visualizer). Mas da mesma maneira que o single precisa de capa, o EP também.
Uma coisa interessante é que o EP pode tanto abrigar apenas um conceito, como também poderá unificar vários singles de diferentes temáticas, ou seja, várias capas e vários uploads para as plataformas/distribuidoras.
O EP é um formato ideal para o músico intermediário, que já tem uma certa maturidade mas ainda está descobrindo seu público e potencial artístico.
Mas importante lembrar, que da mesma maneira que foi necessária para o formato single, você também irá precisar de planejamento, foco, investimento e seus respectivos registros de obra e fonograma em dia.
Este é o modelo mais robusto e de maior amadurecimento de um artista.
Recomenda-se que seja feito após o artista atingir um certo nível de experiência, pois ele apresenta um conceito completo, faixas que conversam entre si, ou seja, um conceito muito bem elaborado.
O próprio álbum se constitui em uma obra.
O formato varia de 8 a 20 faixas, precisando de mais tempo de elaboração, investimento em estúdio e planejamento. Em alguns casos, making of das gravações e etapas para que se tornem produtos de divulgação futuramente.
No caso do álbum, diferentemente das possibilidades do EP, é mais comum se optar por uma capa apenas, que represente o conceito como um todo.
Cada formato musical – single, EP e álbum – possui sua própria importância e propósito na indústria da música. O single atrai a atenção inicial do público, o EP permite ao artista experimentar diferentes ideias e temas, e o álbum é a obra completa que representa a visão artística do criador.
Compreender essas diferenças pode ajudar tanto os fãs a apreciar melhor a música quanto os artistas a planejar seus lançamentos de forma estratégica e significativa. Portanto, seja você um amante da música ou um artista em busca de novos projetos, aproveite a riqueza desses formatos musicais e desfrute de toda a diversidade que eles trazem ao mundo da música.
E você, já sabe qual é o formato de seu próximo lançamento?