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Publicado em 21/06/2023.
A música é uma forma de arte universal que tem o poder de nos transportar para diferentes épocas e culturas. Desde as batidas primitivas dos tambores tribais até os complexos arranjos das sinfonias e bandas modernas.
Ela, que tem evoluído ao longo dos séculos, refletindo a sociedade, as emoções e os avanços tecnológicos de cada período, nos apresenta e representa na história mundial muito além dos algoritmos em plataformas digitais.
Ela conta como chegamos até aqui.
Hoje, embarcaremos em uma jornada pela linha temporal da música, explorando as principais eras e seus estilos.
Vamos lá?
Nossos primeiros passos nesta viagem nos levam à era antiga, onde a música desempenhou um papel fundamental nas primeiras formas de civilização. Desde as canções de adoração dos sumérios até os hinos gregos, a música era usada para celebrar os deuses, contar histórias e expressar os sentimentos mais profundos dos povos da época.
Nestes períodos a música estava estreitamente ligada à religião e à corte. Os cânticos gregorianos ecoavam nas igrejas, enquanto os trovadores e as canções seculares encantavam a nobreza. Com a chegada do Renascimento, surgiu uma explosão de criatividade com compositores como Palestrina e Monteverdi, deixando um legado que conscientemente ou não, permeia muito do que criamos até os dias de hoje.
Já na Era Barroca, surgem os estilos musicais mais elaborados e ornamentados, mas ainda frequentemente associados às cortes e igrejas.
Nomes de destaque dessa época: Bach e Vivaldi, que deixaram sua marca com composições ricas em detalhes e técnicas virtuosas.
Este período trouxe consigo uma estética mais equilibrada e controlada. As sinfonias de Mozart, Haydn e Beethoven se tornaram referência desse momento mundial, com estruturas musicais mais claras.
A música clássica se expandiu para além das cortes, ganhando popularidade entre a burguesia emergente. Iniciamos um novo período norteado à popularização do criativo musical.
Chegando no século XIX, o movimento romântico transformou a música, trazendo à tona as emoções intensas e a expressão individual.
Compositores como Schubert, Chopin e Tchaikovsky trazem à tona temas como amor, paixão e tragédia em suas obras, e a orquestra sinfônica ganhou novas dimensões, sendo o Piano o instrumento de maior destaque.
E finalmente chegamos nela, a Música Popular!
Com a chegada do século XX, a música popular começou a ganhar espaço. A cultura do jazz emergiu nos Estados Unidos, liderada por figuras como Louis Armstrong e Duke Ellington.
E, ao longo do século, o Rock ‘n’ roll, o Blues, e o Jazz foram criando forma, assim como se difundindo em novos gêneros. Hoje, em pleno 2023 há gêneros e subgêneros infinitos, que inclusive, se renovam e geram novas categorias de tempos em tempos.
Quem já se deparou com o momento de classificar seu fonograma em uma associação de compositores ou até mesmo em uma distribuidora, já deve ter percebido as inúmeras possibilidades de seleção de gêneros e subgêneros disponíveis.
Enquanto houver tecnologia, haverá mudança.
Tanto que para após da “estabilidade” do período da Música Popular, se pudermos considerar ainda um novo momento que se apresenta, é a criação musical através de Inteligência Artificial.
Talvez daqui algum tempo, também entre como uma classificação de período dentro da história musical do mundo.
Mas aí, é um assunto para um próximo momento.
E, você? Qual você acha que será o futuro da música?