A maior associação de música e artes do brasil
Por Simonetta Persichetti para o Estadão
Existem muitas maneiras de contar histórias. Há os que olham para dentro e os que olham para fora. Os que usam palavras, os que usam imagens e os que usam os sonhos. O fotógrafo guatemalteco radicado na Argentina Luís González Palma prefere a fábula intimista, silenciosa, que desvenda uma miríade de possibilidades. Assim são suas imagens, assim é a exposição que trouxe para São Paulo: Escenas (Cenas), sequência da série Jerarquías de Intimidad, iniciado na Argentina em 2004, país para onde se mudou há mais de dez anos: “O interesse primordial é o de representar visualmente experiências internas que simbolizam a intimidade das pessoas e a complexidade das relações. Na tentativa de dar uma imagem a mundos internos que refletem ideias relacionadas com a falta, a perda”, escreve o fotógrafo no teto de apresentação da exposição. E continua: “Na maioria das imagens há também uma reflexão sobre a multiplicidade do tempo interno, a ideia do outro presente dentro do mesmo, o tempo desmembrado e a relação que este tem com a memória imaginada”.
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