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Publicado em 18/01/2023.

Os motivos e as regras para realizar composições coletivas e beneficiar todos os compositores envolvidos e a indústria em geral.

A máxima de que duas cabeças pensam melhor do que uma também funciona muito bem na música. E não falamos de duplas famosas, mas sim do hábito cada vez mais frequente de compartilhar a composição.

Não é à toa que composições com 2, 5 ou até mais compositores venham se tornando mais comuns no mercado. Existem motivos muito bons para isso. Vamos explorá-los, analisando as possíveis regras para que tudo ocorra dentro da legalidade e os desdobramentos para quem tem uma participação maior e menor na composição de uma determinada música ou álbum.

Por que dividir a composição?

  • Aproveitar o maior talento de cada um para cada parte da composição (Ex: um escreve a letra e outro a melodia). Existe aquele compositor que é um grande letrista, enquanto outros são experts em melodia e “musicar” a letra. Com a profissionalização crescente da profissão, onde existem empresas voltadas apenas para isso, a especialização do compositor já é um fato. Há, por exemplo, compositores especialistas em refrão (Ex: tornar ele mais “chiclete”) e outros que são “caçadores” de samples para compor uma nova música;
  • Usar a colaboração como forma de aperfeiçoamento da composição (Repetindo… Duas cabeças pensam melhor do que uma!). Se um grande autor consegue compor uma bela canção, imagina o que não pode alcançar com a ajuda de outros? Essa visão colaborativa felizmente vem tomando conta do mercado, abrindo portas para novos talentos, expandindo os horizontes musicais com novos estilos e alcançando o óbvio: um mercado mais rico e forte, em plena expansão;
  • Colaborar para alavancar a carreira. Estar com o nome ao lado de compositores  consolidados é uma ótima forma de ganhar visibilidade. Quanto mais o nome do autor iniciante aparecer ao lado de outros consagrados, maior a curiosidade que desperta nos players do mercado e maior também é a credibilidade que se ganha, especialmente ao buscar negociações mais lucrativas em composições futuras. A lógica é simples: Qualquer porta abre mais fácil, quando há mais de uma pessoa empurrando ou puxando;
  • Evitar dores de cabeça. Creditar até as colaborações de menor expressividade é a melhor forma de prevenção contra impasses jurídicos de direitos autorais. Como sabemos, os direitos autorais são a principal fonte de renda da maioria dos compositores. Por isso, o cumprimento da lei, com atenção aos mínimos detalhes, é o caminho certo para uma indústria justa e unida;
  • Sampleou? Então creditou! Já mencionados anteriormente, os samples são uma tendência de mercado que se consolida dia-a-dia. Esse uso cada vez mais comum de trechos de outras músicas (letra e/ou melodia) na nova composição criou o hábito de creditação para o compositor da obra original também como forma de minimizar impasses jurídicos. É a velha história: o seguro morreu de velho;

NÃO HÁ UMA REGRA DEFINIDA DE COMO DIVIDIR OS PERCENTUAIS ENTRE OS COMPOSITORES.

Os compositores são livres para determinar o percentual de participação de cada compositor em uma obra. E se algum deles tiver editora, a mesma também deve constar no cadastro da obra (respeitando o contrato assinado entre ambos).  

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