Publicado em 17/11/2022.
Quem trabalha com criação, ou já precisou da criatividade em algum projeto, sabe que ela, apesar de ser uma habilidade que pode ser treinada e evoluída, nem sempre vem com facilidade. Mesmo os mais experientes vivem seus momentos de “seca” criativa e não recusam a ajuda que puderem para voltar a ativa.
Entre as alternativas mais interessantes (e gostosas!) para estimular a criatividade destacamos a música. Já conhecemos suas incríveis habilidades em acessar as mais diversas áreas do cérebro e, por isso, não é tão surpreendente que ela auxilie também na criação. Então, vamos extrair o que há de melhor desta relação.
O processo criativo ocorre no cérebro e, assim como na música, é influenciado pelas emoções que a pessoa sente. Para conseguir criar, é necessário o estado de espírito certo. Por isso, a primeira sugestão é investir em músicas animadas, que deixam a pessoa mais feliz e consequentemente mais criativa. Porém, mais importante que o estilo de música, é o seu gosto particular.
Se a sua preferência for por músicas mais melancólicas, por exemplo, são elas as ideais para te pôr no “modo criativo”, uma vez que fica mais fácil se concentrar e o prazer sentido em curtir as músicas que você gosta te deixam no estado de espírito certo para as ideias fluírem.
A sugestão é analisar o projeto que exige sua criatividade e, durante o processo de planejamento, preparar uma playlist personalizada com seus gostos e mood do projeto. Na hora de começar a fase de criação, a playlist entrará como uma grande aliada.
Outra dica é se atentar para o volume. Estudos afirmam que, para ter os efeitos desejados de estímulo criativo, a música deve ficar em 70 decibéis. Sons acima disso tendem a interferir no funcionamento cognitivo básico, distraindo a pessoa e cancelando o efeito benéfico.
Da mesma forma, também é preciso atenção à intensidade da música. Mesmo as músicas alegres e animadas, consideradas ideais para o boost criativo, devem ser usadas com moderação, para evitar que a pessoa afaste os móveis, saia dançando e perca completamente o foco (risos). As músicas de maior intensidade (100-170 BPM), são energizantes, aumentam o batimento cardíaco e o ritmo respiratório. Então talvez seja melhor pegar um pouco mais leve e ficar em torno dos 80 a 90 BPM.
Resumindo, procure um equilíbrio com músicas que te deixam feliz. Monte sua playlist, deixe os acordes e sons fazerem sua “mágica” e bote a cabeça para funcionar.