Publicado em 17/08/2022.
Muito maior do que se imagina, a música tem sim grande importância para uma produção audiovisual. Como exemplo temos o recente caso das músicas dos anos 80 voltando ao topo das paradas graças a sua inclusão em séries e filmes de grande sucesso.
Temos o case de “Stranger Things”, da Netflix, que levou “Running Up That Hill”, o hit com 37 anos de idade de Kate Bush, surpreendentemente ao primeiro lugar do iTunes. A música é a preferida e ouvida o tempo todo pela personagem Max (Sadie Sink), o que instigou a curiosidade da nova geração e reviveu o saudosismo dos mais antigos.
Outros que trouxeram essa energia retrô foram “Peacemaker” da HBO Max e a volta aos cinemas da continuação de Top Gun. O primeiro é responsável por reviver clássicos do “hair metal” como “Do Ya Wanna Taste It?”, dos noruegueses do Wig Wam, trazida já na abertura, ou “Summertime Girls”, hit do Y&T. Já no novo filme de Tom Cruise, mais uma vez vivendo o papel icônico de “Maverick”, o hit “Danger Zone”, do compositor Kenny Loggins, voltou com tudo.
Para um exemplo mais local, temo o sucesso do remake da novela Pantanal, que além de alcançar ótimos índices de audiência, trouxe de volta músicas que marcaram época em sua trilha sonora, como são os casos de “Pantanal” (Marcus Viana), “Chalana” (Mário Zan e Arlindo Pinto), “Cavalo Preto” (Anacleto Rosas Jr) e “Amor de Índio” (Beto Guedes).
São casos como esses que evidenciam que a escolha de um bom repertório musical, da música certa para o momento certo, vai render bons frutos não só para a produção audiovisual, mas também para a própria música, que, nos dias atuais, pode acarretar em um sucesso global instantâneo graças às plataformas digitais.
Fica claro que a música vem preencher e ajudar a contar a história. Uma conexão que é fundamental para ambas as partes.