Publicado em 16/02/2022
Já não é surpresa para ninguém o quão importante o segmento digital de streaming se tornou para a música dentro e fora do Brasil.
Fonte principal das receitas da indústria musical, os streamings movimentaram 225,6 milhões de reais no ano passado (crescimento de 28,6% de 2020) por se tratar de uma tecnologia relativamente nova (há 10 anos mal falávamos deles 😱), ainda gera questionamentos dos artistas quanto ao funcionamento da monetização através das plataformas, especialmente ao falarmos das diferentes categorias dos direitos autorais.
Por isso, contamos com a ajuda do próprio Ecad para, de forma simples, traçar o caminho completo dos pagamentos até seu respectivo titular:
As plataformas de streaming em operação no Brasil.
Os titulares são identificados a partir das músicas e obras audiovisuais relacionadas nos relatórios de execução pública enviados pelas plataformas.
Com base nos relatórios recebidos, a distribuição é feita de forma direta e trimestralmente.
Atualmente, através das associações, recebem os autores e editoras (3%). A maioria das plataformas ainda não paga os direitos conexos.
Entender o processo ficou mais fácil, certo?!
Agora vamos continuar trabalhando para proporcionar melhores condições para que os artistas, e todos os envolvidos na cadeia produtiva, recebam uma parcela justa deste crescente mercado.
Mesmo com os novos acordos celebrados pela gestão coletiva da música no Brasil com plataformas de áudio e de vídeo, o universo do streaming ainda precisa ser discutido para que todas as categorias de profissionais sejam beneficiadas. Apesar de representar mais de 60% da arrecadação do mercado atual, os streamings de música amargam o 12º lugar no ranking dos segmentos com maiores valores distribuídos para o titular.
Por isso seguimos na luta. Vamos juntos?!
Fonte: Ecad