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Sintonizando com Renata Arruda

Foto: Beto Kiss

Publicado em 30/10/2020

O Sintonizando desta semana chega trazendo a cantora e compositora paraibana Renata Arruda. Renata começou cedo na música quando ganhou seu primeiro violão aos 10 anos de idade e aos 16 quando integrou o Coral Universitário da Paraíba. Com influências de nomes como Roberto Carlos, Martinho da Vila, Dalva de Oliveira e Herbert Vianna, sua  música traz poesia nas letras aliada ao timbre especial de sua voz.  Renata Arruda gravou músicas autorais e de parceiras com grandes nomes da música brasileira e seu repertório traz uma grande versatilidade marcado com sua personalidade. Neste bate-papo ela fala sobre sua carreira, inspirações e projetos para o futuro.


Foto: Beto Kiss

Como se deu o início da sua carreira e quais suas maiores influências?

Minha carreira começou em Brasília. Meu contato com a música se deu aos 10 anos de idade quando ganhei meu primeiro violão do meu pai. Cantei no coral universitário da Paraíba aos 16 anos. Experiência que me foi muito importante para aprender a ouvir e dividir uma canção. Recebi da Elizete Cardoso o elogio mais importante da minha carreira, ela disse: “Essa menina cantou como as cantoras deveriam cantar, ela cantou com a voz o corpo e alma”. 

Esse elogio foi num show dela, com Altamiro Carrilho, e foi manchete em todos os jornais de Brasília. Então nesse momento eles viraram meus padrinhos musicais. E foi dessa forma que eu comecei a ser uma cantora profissional em Brasília.

Roberto Carlos, Martinho da Vila, Elisete Cardoso, Dalva de Oliveira, Ângela Maria, Caetano, Gil, Djavan, Luiz Gonzaga, Jackson do pandeiro, Alceu Valença, Zé Ramalho, Chico César, Herbert Vianna, Geraldo Azevedo, Simone, Betânia entre outros, são artistas que eu sempre ouvi e ainda escuto até hoje. Fazendo presença na minha formação musical. Acredito ter influência de toda MPB.

Você compõe e tem parcerias com outros artistas. Como é o seu processo de criação?

Às vezes eu faço a música e a letra, tudo junto. Outras vezes, por ter facilidade com melodia, faço as melodias e mando para colegas poetas, colocarem letras. Também existe a composição presencial, que é a minha predileta, quando nos reunimos para desenvolver uma canção. Adoro dividir canções e multiplicar parceiros!

Você  trabalhou com os músicos Walter Villaça e Zé Filho no CD Pegada e 15 anos depois você trabalhou com eles novamente. Como foram as experiências em tempos distintos?

A ideia de fazer o projeto OUTRA PEGADA veio de Zé Filho. Eles são meus amigos queridos, já tocaram comigo em shows e já e gravei com eles em outros trabalhos. Acho que agora, mais maduros, tornou-se uma grande festa e celebração de amizade a gravação desse novo álbum.  Chamei também mais dois músicos para o time do OUTRA PEGADA. Adriano Ismael, que é o maestro na minha banda atual, que fez vocais e tocou contrabaixo, e também convidei Guegue Medeiros, para fazer bateria e algumas percussões.  Essa é a banda do OUTRA PEGADA, onde eu assino a produção musical.


Foto: Sylvana Toscano

Como foi participar de projetos e dividir experiências com grandes artistas como Ney Matogrosso , Alceu Valença, Elba Ramalho e outros?

É motivo de grande felicidade pra mim, ter esses artistas como amigos. Dividir, é sempre uma experiência gratificante. Ganha a música, e é sempre uma festa celebrar musicalmente a amizade!

Como a música nordestina te influenciou e como você vê a importância no cenário musical? 

A música nordestina sempre foi uma música muito forte, cheia de ritmos, com grandes intérpretes e compositores. O Nordeste de maneira geral, sempre esteve presente em todas as artes. 

A influência nordestina vem desde muito cedo. Minha casa sempre teve música tocando, tive contato com grandes mestres da música desde muito cedo. 

Em 2019 eu lancei o NORDESTE IN NATURA, que mostra muito os estilos musicais do Nordeste. Tem forró, coco, maracatu… Todos esses ritmos tradicionais foram pincelados com o moderno com a ajuda de Chico Correia, outro artista da Paraíba, e seus beats eletrônicos.

Atualmente resido na Paraíba, em João Pessoa,  cidade que eu nasci. A cena atual daqui, é uma cena muito rica, cheia de compositores de música consistente, na minha opinião.


Foto: Rafael Passos

Conte para nós sobre seus projetos atuais e projetos futuros?

Este ano, ano em que a pandemia nos obriga a ficarmos reclusos, tenho produzido muito conteúdo. Desde o lançamento do meu mais novo álbum, OUTRA PEGADA, trabalho que ainda estou apresentando para meu público, como tenho trabalhado bastante meu repertório autoral. Ganhei parceiros novos como Paulinho Mendonça (autor de Sangue Latino) e conheci um forrozeiro da Paraíba chamado Moreira Filho.

E também tenho feito músicas novas com parceiros antigos, como Paola Torres, Seu Pereira, Jades Sales … Quero fazer um projeto de forró, e também aos poucos gravar meu repertório autoral!

Aguardem que tenho muita coisa para mostrar!


Confira alguns destaques do trabalho de Renata Arruda:

Libido de Esquina

O Quereres

A Partilha

A Espera

Sete de Luz

Andava Eu Assim

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Foto: Beto Kiss

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