Estamos sempre em busca de conteúdo com valor para os nosso associados. Como falamos de músicos, encontramos um ótimo material que a equipe do Terra produziu sobre o estudo da música, prática que todo profissional e amador deve manter por toda a vida, afinal, aprendizado contínuo é o que refina o talento e eleva sua música a novos patamares.
Reunindo três especialistas, Kiko Bragamonte, educador musical; Mateus Starling, músico formado na “Berklee College of Music”; e João de Paula , o experiente instrutor de bateria do Cifra Club, formularam uma lista com 5 possíveis erros que podem estar atrapalhando a evolução da sua música.
Então vamos lá!
Parece meio óbvio, mas muitas pessoas, principalmente os iniciantes, acreditam que a dor ao tocar um instrumento é parte do processo de aprendizado. Grande erro!
Se as dores e incômodos são constantes nos dedos, nas mãos, nos punhos e/ou nos braços, saiba que há algo de errado. Entre as possíveis razões se destacam:
Importante ressaltar que em caso de dores muito fortes e aparentemente incuráveis, procurar a ajuda de um médico ortopedista é a coisa certa a se fazer. E vamos deixar a dor só no lado metafórico, para servir de inspiração na composição de sofrências e outras odes aos corações partidos.
Tenha calma, jovem gafanhoto! Assim como Daniel Larusso, que precisou encerar muitos carros e pintar muitas cercas, antes de se tornar o astro em Karate Kid, o iniciante precisa controlar a ansiedade e não queimar as etapas básicas.
Por mais que bata aquela vontade de querer fazer igual aos ídolos das suas músicas favoritas, você provavelmente vai se deparar com uma complexidade acima do seu conhecimento ao acessar as cifras, o que pode frustrá-lo.
Então tenha calma, toda etapa é valiosa, por mais banal que possa parecer. Respire fundo, escolha um repertório dentro da sua condição técnica e vamos só no sapatinho. Aos poucos você chega lá.
Lembra aquela história de não queimar etapas? Então, o básico, como o nome diz, é fundamental para ser a base de toda a sua formação. Valorize-o!
Coisas simples como duração de tempo e compasso, tem um grande impacto em todo o processo musical, mas muitas vezes não recebem a atenção devida. Aprenda bem, estude os pequenos detalhes, se familiarize com eles e, em pouco tempo, vai conseguir improvisar mais, aumentar o repertório e se desenvolver no ritmo certo, avançando em cada etapa com menos dúvidas.
Nem tudo são flores. Algumas vezes bate um desânimo com o progresso (ou falta de) nos estudos. Entre as soluções, a escolha do conteúdo que será aprendido pode te dar um novo gás.
Diferente do colégio e faculdade, onde somos forçados a aprender matérias que não temos afinidade, na música, a paixão e emoção é o que fala mais alto. Se você quer aprender porque gosta muito de um determinado instrumento ou tipo de música, use isso!
Comece pelos repertórios, técnicas e métodos que tenham uma conexão emocional com você e seus gostos. Com o passar do tempo, as percepções mudam e ajustes podem ser necessários, mas o importante é manter o interesse e a vontade sempre bem aquecidos.
Atenção! Quando os exercícios tecnicamente simples e as falas do professor não aguçam mais a sua atenção, parecendo que não há mais pra onde evoluir, você pode estar entrando na zona de conforto.
Cuidado! É hora de se mexer e encontrar outros caminhos. Converse com o professor, busque outras fontes, intercale outras técnicas e fundamentos mais agradáveis com os que estão te incomodando, enfim, dê um jeito de não parar.
Ficar na zona de conforto, não se desafiando constantemente em evoluir é um caminho para se tornar um músico relativamente limitado. Não caia nesta armadilha!
A música é uma terapia,que faz bem tanto para os que ouvem (veja mais), quanto os que tocam. Tocar um instrumento, compor, cantar, fazem parte de uma expressão muito íntima de cada um. Se você decidiu aprender um instrumento, é porque há algo aí dentro que quer sair. Use as dicas, veja se podem corrigir algum erro que estava cometendo, não desanime e siga em frente. Música é bom demais.
Fonte: Terra