Versões, Releituras Musicais e Shallow Now.

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Versões, Releituras Musicais e Shallow Now.

Homenagens, tentativas de repaginar grandes sucessos, experimentos com estilos musicais diferentes… A música está sempre se transformando. Novas versões e releituras dão vida nova e fazem a música continuar em constante evolução.

Dominando os trending topics, ou se proliferando nos mais variados memes, não se fala em outra coisa nas redes sociais, que não seja o shallow now. Resultado de uma versão da música “Shallow”, “Juntos” foi gravado por Luan Santana e Paula Fernandes, gerando reação imediata dos fãs insatisfeitos da Lady Gaga, autora da música original.

Sem fazer nenhum julgamento, a polêmica ajudou a divulgar a música e reacendeu o assunto das versões e releituras musicais. Prática muito comum no mercado musical, envolve geralmente a tradução da letra, com adaptações para se manter o sentido, ou não. Algumas apenas aproveitam a melodia marcante, fazendo quase que outra música por cima. Em outros casos, se mantém a letra original, trocando mais o estilo musical.

Importante lembrar que versões e releituras são homenagens, ou obras autorizadas pelos donos dos direitos autorais do original. Fogem completamente do condenável plágio, que infelizmente também é uma prática comum (relembre alguns casos famosos)

Vamos conhecer, ou recordar de algumas versões e releituras marcantes:


  • “Vou de táxi” – Muitos não sabem, mas o grande sucesso da carreira musical da Angélica é uma versão da música menos conhecida “Joe le taxi”, da francesa Vanessa Paradis.


  • “Astronauta de Mármore” – A banda de rock gaúcha, Nenhum de Nós, tem também uma versão entre seus maiores sucessos. O maior hit da brilhante carreira de David Bowie, “Starman”, ganhou uma homenagem à altura em terras tupiniquins! O próprio artista britânico reconheceu isso.


  • “Imortal” Sandy & Júnior são mestres em emplacar versões. “Immortality”, dos grandes astros internacionais, Celine Dion e Bee Gees, conquistou o país na versão dos irmãos, levando seus fãs a loucura até os dias de hoje.


  • “Diz para Mim”Gusttavo Lima saiu do território sertanejo para buscar novas inspirações. A versão do Embaixador, do grande sucesso “Just Give me a Reason”, da cantora americana Pink, deu o que falar.


  • “Sunday, bloody sunday” – Não tem como falar em releitura, sem falar em Sambô. A banda ficou famosa pelo seu balanço e animação, tão presentes no samba, mas que foi aplicado nos sucessos do rock. O resultado virou febre!


Claro que versões e releituras são uma via de mão dupla. Da mesma forma que nossos astros buscaram lá fora a base para seus novos sucessos, nossas músicas também cruzaram fronteiras para encantar outras pessoas.


  • “Garota de Ipanema” – A bossa nova ganhou o mundo como um novo estilo musical, diferente de tudo que se conhecia na época. Era esperado que um de seus “hinos” seria alvo de novas versões. Madonna, Frank Sinatra… vários astros internacionais fizeram suas versões, assim como Amy Winehouse, que manteve a música bem próxima do original de Tom Jobim e Vinícius de Moraes.


  • “Maluco Beleza” –  Um dos grandes sucessos do eterno Raul Seixas ganhou uma inesperada versão do outro lado do mundo. A cantora japonesa, Tsubasa Imamura, é fã confessa da música brasileira, e cantando em português, homenageou o ídolo do nosso rock, com um pouco mais de calma e tranquilidade nipônica.    


  • “Aquarela do Brasil” – Um outro clássico do nosso cancioneiro, também teve sua bela mensagem e melodia revisitadas por vários artistas internacionais. Que tal esta versão bem diferente da obra de Ary Barroso, gravada pela banda canadense, Arcade Fire?


  • “And I love her” – Essa última não é uma tradução, nem foi um grande sucesso nas rádios. Porém, uma versão de 1970, do eterno Beatle, Paul Mccartney, interpretada pela maravilhosa Rita Lee, com um vocal potente e um arrepiante solo de guitarra… Só dá o play e shallow now.

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