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O Novo Folk Brasileiro.

Fruto da semente norte americana plantada por Bob Dylan nos anos 60 e dos caminhos abertos por ídolos nacionais nas décadas de 70 e 80, a cena do folk volta a brotar no país.

Foi na década de 60 que os Estados Unidos se encantou com o folk rock de melodias suaves que Bob Dylan apresentava. Ao lado de Joni Mitchell e Simon & Garfunkel, levantaram bandeiras, cantaram hinos e influenciaram toda uma geração, reverberando pelo mundo e chegando ao Brasil.

Nas décadas seguintes o som ganhou tons mais ásperos e encontrou na urbanização uma nova classificação para vários sons diferentes. A “música folclórica” é definida como : “O conjunto de canções tradicionais de um povo. Tratam de quase todos os tipos de atividades humanas e muitas destas canções expressam crenças religiosas ou políticas de um povo ou descrevem sua história. As canções tradicionais lendárias são geralmente de origem remota e têm caráter poético”.

Em um país de misturas e cultura rica e variada, como o Brasil, o termo ganha proporções muito amplas. Dos sertanejos e outros ritmos tradicionais de um país rural, o progresso dos anos 70 e 80 gerou um legado de folk country e folk rock cheio de personalidade e tempero próprio. Sá, Rodrix & Guarabyra, Zé Geraldo, Renato Teixeira, Fagner, Zé Ramalho, Raul Seixas… De violão na mão e uma idéia na cabeça, mesmo muitas vezes sem saber que faziam parte, integraram o nascimento do folk nacional.

50 anos se passaram. O país e o mundo mudaram muito. Política e cultura tiveram transformações profundas. Esse cenário é o terreno fértil para a nova safra do nosso folk. Ainda reverenciando os ídolos e mantendo o violão mais metalizado e vozes poderosas características, o novo folk brasileiro renasce mais maduro.

Abordando desde temas mais clássicos e introspectivos do coração, até o mundo ao redor com suas nuances culturais e políticas, as vozes do novo folk falam alto e belamente. Mallu Magalhães, Suricato, Vanguart, Tiago Iorc, Horses and Joy, Duas Casas, Hélio Flanders… Cada um dentro das suas características, representam muito bem a nova geração.

Vivemos uma época de defender bandeiras e conquistas culturais. O Folk nacional é, sem dúvidas, um dos bastiões perfeitos. Por se fazer ouvir e romantizar o nosso dia-a-dia, vai continuar se fortalecendo. Que a nossa deliciosa mistura continue rendendo belas músicas, transformando-se em hinos e cumprindo seu papel de imortalizar a realidade da nossa época.

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