Por Agência Nova.RS
O cantor coleciona mais de 35 discos lançados em uma carreira de 45 anos
Uday Vellozo, mais conhecido como Benito di Paula, estourou com a música “Violão Não se Empresta a Ninguém”, na década de 70, e poucos anos depois, emplacou diversos sucessos, como “Retalhos de Cetim” e “Charlie Brown”, e chegou até mesmo a ficar na frente de Roberto Carlos nas listas de LPs mais vendidos e entra agora para o time da ABRAMUS.
(Foto: Andréia Takaishi)
Com mais de 35 discos lançados, Benito di Paula, divulga um novo single, composto por seus irmãos Ney e Ana Carolina Vellozo. “Teia”, quebra um jejum de 20 anos sem inéditas. Confira a entrevista completa que fizemos com o cantor:
ABRAMUS: Você tem mais de 35 discos lançados. De onde tira inspiração para tantos trabalhos?
Benito di Paula A arte é muito difícil de ser explicada e traduzida. A música para mim nasce pronta, porque não tenho a preocupação em compor. Ela simplesmente aparece!
ABRAMUS: São quase 45 anos de carreira e, nesse período, você já chegou a ficar anos sem gravar. O que te traz de volta aos palcos sempre?
BP O público é o que me motiva a dar continuidade ao meu trabalho. O meu público é maravilhoso, muito grande e faço parte da formação de muitas gerações familiares. Acredito estar na segunda ou terceira geração.
ABRAMUS: Seu primeiro disco contou com canções de Chico, Vinicius e Tim Maia. Em seguida, vieram sucessos como Charlie Brown e Retalhos de Cetim. Que estilo de música o define?
BP É difícil ter uma definição de gênero, mas acredito me enquadrar no ritmo latino americano. Eu vivo da música e a música é a minha vida.
Minhas músicas romperam fronteira e pude tocar em países como Japão, México, Estados Unidos, Argentina e outros. A partir desta abertura, músicos como Paul Mauriat, Charlie Byrd, Two Man Sound e outros artistas do Japão regravaram minhas músicas. “Charlie Brown”, por exemplo, será trilha sonora do lançamento de um carro na Europa.
ABRAMUS: Seu aprendizado foi independente, autodidata. De que forma iniciou seu interesse pela música?
BP Meu pai tocava diversos instrumentos como violão, cavaquinho, violão de seis cordas e outros. E ainda pequeno, aos dois ou três anos de idade, comecei a cantar com meu pai. Como meu pai não tinha tempo para me ensinar, aos cinco anos de idade peguei o violão e fui aprendendo a tocar sozinho. Com 14 anos comecei a dar aula de violão para iniciantes.
ABRAMUS: O que você espera dessa nova parceria com a ABRAMUS?
BP Gosto muito da associação e espero que continue dando todo o suporte que sempre ofereceu aos músicos.
ABRAMUS: Quais são as suas expectativas para esse 2016?
BP A minha expectativa é que o Brasil melhore para o meu povo. Estou muito feliz, porque temos muitos shows no Brasil e exterior, graças a Deus.