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Saulo lança “Baiuno” e resgata memórias da infância

Por Agência Nova.RS

Com fortes influências da música negra, o disco traz diversas participações especiais

Na década de 70, o antigo jornal O Pasquim criou um termo para denominar os cantores Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gal Costa, que tinham formado o Doces Bárbaros: baiuno. 40 anos depois, a palavra foi ressignificada pelo cantor e compositor Saulo, como título de seu segundo álbum solo. “Adoro subverter palavras pejorativas”, brinca o músico. Assim como fez em Raiz de Todo Bem (2014), uma antítese da expressão “raiz de todo mal”, Saulo transformou o desdém em uma homenagem.

Saulo - Cred Rogério Menezes(Foto: Rogério Menezes)

Repleto de regionalismos, o álbum tem como tema o universo lúdico da infância. Com produção de Muni Hossn e Marcelus Leone, o disco traz influências da música negra em sua forma mais ampla. “A música negra é muito abrangente. Ela tem viés cultural e força, e eu amo isso. São meus ídolos todos, desde Seu Gilberto, Milton Nascimento, até meu mestre de capoeira Neneu, de quando eu tinha 9 anos”, conta o músico em entrevista.

O álbum conta com as participações dos cantores africanos Júlia Sarr e Ray Lema, do baixista Etienne MBAPPÉ, de Tó Brandileone (grupo 5 a Seco), Dom Chicla, Lau Fernandes, Mestrinho e de Roberto Mendes, sempre permeado pelo o que Saulo denomina como Afro Pop Baiano.

Das 13 faixas de Baiuno, três já foram divulgadas em seu canal do YouTube: Floresça, Veloso cidade e Outra vez. O álbum já está sendo vendido no iTunes e a versão física chega às lojas a partir de agosto.

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