Um artista completo: cantor, compositor, multi-instrumentista e produtor musical. Rod Melim se destaca pelo talento e pela profunda conexão com a música, refletida em sua trajetória.
Desde a infância, Rod já demonstrava interesse pela arte, o que o levou a formar, com seu irmão e amigos da escola, uma banda de rock e pop. Mais tarde, fundou a banda Melim, um dos maiores sucessos da música pop brasileira, conhecida por suas harmonias vocais marcantes e letras envolventes.
Agora, em uma nova fase da carreira, Rod Melim revela sua identidade artística como cantor solo, apresentando ao público o álbum “Inimaginável”.
Vem Sintonizar junto com Rod Melim!
No finalzinho de janeiro você lançou seu primeiro álbum solo, “Inimaginável”. Pode contar pra gente como foi o processo criativo por trás desse projeto?
R: Foi bem especial escrever o novo álbum. Convidei alguns autores parceiros com quem tenho mais afinidade e, ao todo, fizemos mais de 40 músicas, das quais selecionamos 14. Geralmente, gosto de escolher canções com segmentos variados, como pop, reggae e balada romântica, para que o álbum tenha diversidade. Lançamos a primeira parte agora em janeiro e a segunda metade deve sair provavelmente no meio do ano.
As faixas do álbum têm influências de gêneros como pop, MPB, reggae e rock. Quais foram suas principais inspirações musicais?
R: Ter boas referências musicais é sempre importante para ajudar na inspiração, na vibe e na inovação. Se nutrir de boas músicas é ideal para todos os artistas, independentemente do segmento. Eu, particularmente, curto muito artistas internacionais e nacionais como Coldplay, Ed Sheeran, Lulu Santos, Jota Quest, Skank, Dua Lipa, Sabrina Carpenter, Natiruts, Djavan, Jack Johnson, entre outros.
Com o lançamento do álbum, o que o público pode esperar dessa nova fase?
R: Fizemos o show de lançamento em São Paulo no dia 9 de fevereiro e já estou pensando em abrir algumas datas em outros lugares. Gosto muito de fazer shows, sair em turnê, viver a estrada; é uma parte do trabalho bem desafiadora e prazerosa. Para essa nova fase, temos algumas ideias de lançamentos em mente, como a segunda parte do novo álbum. Também quero fazer um álbum acústico, com todas as músicas, apenas voz e violão, lançar alguns visualizers (vídeo ou animação que acompanha a música), e videoclipes. Tem muita coisa boa vindo por aí!
Após anos de trabalho com a banda Melim, como você está lidando com a transição para a carreira solo?
R: Por enquanto, o maior desafio é lidar com as expectativas e entender que esse novo momento é um recomeço. É preciso ter força de vontade para trabalhar muito, se manter em um extremo estado criativo e, com isso, acho que me viro muito bem. Também é necessário ter humildade e serenidade para fazer coisas novas, conhecer pessoas e sair da zona de conforto de maneira geral.
Como titular da Abramus, como avalia a experiência de integrar uma associação que defende os direitos autorais em todas as expressões artísticas?
R: O direito autoral, para o autor, é o sustento. É saber que você será remunerado pelo trabalho, proporcionalmente ao sucesso da canção. Também gosto muito de escrever para outros artistas e saber que isso me ajuda, além de artisticamente, financeiramente. Me dá uma certa tranquilidade para continuar fazendo o que eu amo, que é música. Já estou na Abramus há um tempo e, particularmente, só tive experiências boas dentro dessa associação.