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Publicado em 20/04/2022

Titãs completam 40 anos de estrada e se prepara para sair em nova turnê e lançar álbum de inéditas, compostas durante a pandemia. Vamos reviver a trajetória de sucesso que acompanhamos tão de perto nestas décadas de parceria.

Formada originalmente pelos colegas de escola do Colégio Equipe, em São Paulo, no ano de 1982, os quarentões Titãs são uma entidade do nosso pop-rock-alternativo, mesmo se permitindo explorar outros estilos musicais como new wave, punk rock, grunge, MPB e música eletrônica ao longo das 4 últimas décadas.

Hoje integrada por Branco Mello, Sérgio Britto e Tony Bellotto, a banda também foi o berço e lar de outros consagrados artistas como Ciro Pessoa, André Jung, Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer, Nando Reis, Charles Gavin e Paulo Miklos; todos certamente muito orgulhosos de fazerem parte desta história, escrevendo um capítulo fundamental do nosso rock.

E um capítulo inquestionavelmente de muito sucesso, como mostram os números (mais de 6,3 milhões de álbuns vendidos) e as premiações (Grammy Latino em 2009 e Troféu Imprensa de Melhor Banda por quatro vezes), que fica marcado não apenas para os fãs do rock, mas de todos aqueles que entendem a revolução musical que a banda ajudou a promover no país com hits antológicos que transcendem a barreira do estilo.

Foi na pátio do colégio, após apresentações de Novos Baianos, Alceu Valença e Gilberto Gil, além da grande influência da Blitz, que iniciou a caminhada do grupo, batizado originalmente como Titâs do Iê Iê, que remete aos primeiros ensaios da banda, realizados na biblioteca da casa dos pais de Tony, onde havia livros como “Titãs da Ciência”, “Titãs do Esporte”, “Titãs da Literatura”, entre outros.

O reconhecimento do talento autoral veio logo no primeiro álbum de 1984, que homônimo à banda já rebatizada apenas como Titãs, trazia os hits “Sonífera Ilha” e “Toda Cor”. Só que as vendas não traduziam a qualidade da música e o mesmo ocorreu com o trabalho seguinte, “Televisão”, de 1985, que mesmo com as músicas “Insensível”, “O Homem Cinza”, “Massacre” e “Dona Nenê”, não cativou o grande público e causou certa crise entre o membros da banda.

Felizmente a redenção veio na sequência, quando, em 1986, “Cabeça Dinossauro” se tornou o trabalho icônico da banda e abriu várias portas para os Titãs, como o aumento do número de shows e do cachê, além da consagração do integrante dos bastidores, o produtor Liminha. Desde então as portas não se fecharam mais e o grupo passou a ser reconhecido pela pluralidade de talentos que sempre se apresentava de forma provocadora e questionadora.

Mesmo com a saída de integrantes pelos mais variados motivos, o grupo soube manter sua essência e reinventar suas fases de trabalho para permanecerem 40 anos fazendo a cabeça dos fãs e críticos. Já são mais de 15 álbuns lançados e 23 turnês, que logo logo ganharão companhia.

Músicas inéditas, compostas durante o tempo de sobra, porém agoniante da pandemia, integrarão um novo álbum previsto para ser lançado ainda no primeiro semestre, assim como uma nova turnê, que deve reviver toda a nostalgia dos 40 anos e possivelmente contará com participações mais que especiais em seus shows.

Se nós, que acompanhamos de perto toda a ascensão e consolidação do talento desses grandes artistas, mal podemos esperar pelas celebrações deste ano, imagina os fãs nostálgicos que não se aguentam para reviver os momentos mais emocionantes da sua juventude e passar adiante a devoção pelo rock nacional na sua melhor versão. Que venham muitos outros anos além desses 40! Viva o rock nacional! Viva os Titãs!

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