Publicado em 05/08/2021
Assim como os personagens de hoje, o mundo não para de girar e, assim como na moda, as tendências parecem ser cíclicas, bastando poucas décadas para reviver algo que fez muito sucesso, caiu em desuso e acaba voltando, tanto pelo fator nostálgico, quanto pelo interesse de uma nova geração.
É o acontece atualmente com os LPs e fitas cassete, como já abordamos aqui no blog em algumas oportunidades (veja tudo aqui e aqui). Quem acompanha esta tendência, já deve ter se perguntado: “E o CD?”. Seguindo a lógica, a mídia que sucedeu os LPs e fitas cassetes é a próxima da fila a voltar com tudo. Pelo menos é o que acreditam colecionadores, que começam a se movimentar para aproveitar o momento de baixos preços, de olho na grande valorização que pode ocorrer em um futuro próximo.
O combalido e, para muitos, praticamente extinto CD, não desapareceu. Provavelmente você tem uma caixa com vários, ou até guarda em uma prateleira a sua coleção empoeirada. Se for o caso, é hora de dar mais atenção a eles. Com a grande inflação dos preços dos vinis, que mesmo assim ultrapassaram as vendas dos CDs nos EUA em 2020, as lojas praticamente estão “dando de graça” CDs novos e usados, com preços abaixo dos 10 reais.
Por isso, da mesma forma que funciona nos investimentos na bolsa de valores, essa é a hora perfeita para comprar e acreditar na sua valorização. Claro que eles não voltarão a dominar o mercado. O mundo é digital e a próxima revolução do mercado certamente não será voltar pro analógico. Porém, não é difícil imaginar o mesmo movimento que acontece com o vinil e fitas K7 se repetir em nichos específicos de adoradores do CD.
A mídia, que para alguns puristas não tem o mesmo apelo ritualístico do LP, tem, em contrapartida, algumas outras vantagens. É portátil, resistente, de alta definição e extremamente colecionável (capas e encartes artísticos, assim como nos LPs). Outro ponto são os aparelhos para reprodução dos CDs, que ao contrário do que se acredita, não deixaram de existir, apenas se tornaram um pouco mais raros de encontrar. Porém, uma boa garimpada, já resolve o impasse.
Então, seja de olho em fazer uma poupança para o futuro, ou em enriquecer a sua coleção com “clássicos” dos anos 90 e 2000 (era de ouro do CD), o momento de aproveitar é agora, pois logo os novos jovens descobrirão os encantos do CD.
Não perca tempo e boa caçada!
Fonte: UOL