Publicado em 13/01/2021
Considerado um dos maiores advogados autoralistas do país, João Carlos Muller se enveredou no mercado cultural a partir de 1966 quando foi levado a trabalhar na Companhia Brasileira de Discos (que mais tarde tornou-se Polygram e atualmente Universal) e EMI. Durante a Ditadura, era dele a função de tentar liberar músicas junto à censura instalada naquele período.
Participou, como assessor técnico, da delegação à Conferência de Genebra, em 1971, que instituiu a Convenção para a Proteção aos Produtores de Fonogramas contra a reprodução não-autorizada de seus fonogramas. Foi membro titular do Conselho Nacional de Direito de Autor (CNDA) e secretário-geral da Federação Latino-Americana de Produtores de Fonogramas e Videogramas (Flapf) futuramente incorporada pela International Federation of the Phonographic Industry (IFPI).
“Tive a oportunidade de negociar com ele, em uma ação do Vinícius de Moraes. Um homem inteligente, culto, extremamente divertido… Um indivíduo interessante, rico. Sempre foi conciliador. Um grande batalhador em prol do Direito Autoral. Viveu a vida com bastante plenitude e merece todas as nossas homenagens” comenta Roberto Mello, Diretor da Abramus.