Três meses após seu lançamento nos Estados Unidos, o serviço chegou ao país trazendo todo o poder tecnológico do Google, para aquecer ainda mais o mercado de streaming.
De cara, já chama a atenção o tamanho do acervo de músicas. Ele traz todo o conteúdo do Google Music, somado ao vasto repertório do YouTube. Por isso, além de contar com os singles e álbuns oficiais, traz mais opções de versões das músicas, como: covers, remixes, videoclipes e ao vivo. Sem falar que é o lugar ideal para achar aquela música difícil que só tinha no YouTube.
Seguindo a tendência do mercado, apresenta uma versão gratuita e uma paga (baixáveis tanto para IOS quanto Android), com preços alinhados ao Spotify, mas com algumas pequenas diferenças. Sua versão gratuita infelizmente não permite execução em segundo plano em celulares e tablets. Para isso, você precisará pagar os R$16,90 mensais, que te libera também de propagandas e permite baixar as músicas para ouvir offline.
Sua tela inicial é bem intuitiva, e focada no uso de inteligência artificial para fazer recomendações, como seus concorrentes. Só que esta inteligência é a do Google, o que faz muita diferença. Conectado com todos os outro serviços da empresa (Maps, Gmail…), o aplicativo consegue conhecer melhor o usuário e sua rotina, inclusive sabendo se está em casa, no trabalho ou academia e sugerindo a melhor playlist para cada ocasião. Sua tecnologia inovadora alega também facilitar nas buscas, sendo capaz de encontrar o que se procura, mesmo com uma descrição incompleta ou incorreta.
Outro grande diferencial é sua natureza colaborativa. É um grande boost para o cenário de música independente, que pode incluir seu trabalho diretamente na plataforma, sem a necessidade de um intermediário (agregadora ou disribuidora), como é o caso de seus concorrentes.
Resumindo, é um ótimo serviço. Traz toda a tecnologia do Google e Youtube, além de recursos diferentes, que promete sacudir ainda mais este mercado tão dinâmico. Os amantes de música ganham mais uma opção.