A maior associação de música e artes do brasil
Por Junior Soares
A forma como as pessoas consomem música tem mudado e as possibilidades são muitas. Há quem ainda compre CDs, algo que tem se tornado cada vez mais nostálgico, e aqueles que preferem as várias formas de streaming, como Spotify, Deezer, Rdio, entre outros.
A análise de streaming para certificação de vendas de músicas não é nenhuma novidade, pois já é colocada em prática desde 2013. Porém, a Associação da Indústria Fonográfica dos Estados Unidos (RIAA) anunciou que agora passa a analisar as vendas de álbuns, o que antes não acontecia, para a contemplação de Disco de Ouro e Disco de Platina, certificações de vendas almejadas por músicos e gravadoras. “Nós sabemos que o ato de ouvir música está aumentando, embora esta tendência não tenha sido refletida em nossas certificações”, disse Cary Sherman, presidente da associação.
Após a mudança, 17 álbuns já foram beneficiados. Um deles é “Thriller” (1982), de Michael Jackson, que já foi contemplado 30 vezes como disco de platina nos EUA. Agora passa a ter 32 com o novo sistema de cálculo e mantém o posto de álbum mais vendido de todos os tempos.
A quantidade de cópias vendidas para a certificação para Disco de Ouro e Disco de Platina varia em vários países. Nos EUA, por exemplo, o Disco de Ouro e Disco de Platina é contado a partir de 500 mil e 1 milhão de vendas, respectivamente. Já no Brasil, o Disco de Ouro é contado a partir de 41 mil, e Disco de Platina, 80 mil.
Essa mudança no critério de certificação de Disco de Ouro e de Platina é nova e válida apenas nos EUA, pela RIAA. No Brasil, a ABPD – Associação Brasileira dos Produtores de Disco –certifica desde 2008 as vendas digitais de alguns, mas não considera as reproduções de músicas por streaming. O mais comum é conferir as vendas físicas de CDs e DVDs.